Por Jader Amaral
Algumas vezes definimos objetivos muito elevados e feitos sem o benefício do pensamento crítico ou do exame verdadeiro de sua possibilidade. A “perfeição” racionaliza que você precisa estender e pressionar a si mesmo, portanto você define objetivos que são extremos, irreais, inatingíveis e sem a menor margem de erro. Uma avaliação completa do que requer para atingi-los não é feita e você fica condenado a completar o “LOOP da Perfeição”.
Seis estágios do Loop da Perfeição:
- Perfeição como uma expectativa
- Estresse e pressão entrando na tarefa; demora
- Performance abaixo do esperado
- No seu pé, nos pés dos outros
- Menos confiança em si mesmo e nos outros
- Deve fazer melhor na próxima vez
Esse padrão ocorre de forma inconsciente, repetida e rápida. Antes de saber, você já está nele. O objetivo de identificar este loop é:
- Tornar-se consciente do padrão improdutivo
- Entender as etapas que o causa e como influenciam o comportamento e performance.
- Saber o que mudar para conseguir resultados diferentes
Em Pure Genius, Dan Sullivan fala sobre as diferenças entre os ideais e os objetivos e a frequência com a qual nos avaliados com o ideal e sempre fracassamos. Ele usa como exemplo o horizonte: mesmo que possamos vê-lo, realmente não existe. Se buscássemos o horizonte, ele continuaria recuando e nunca o atingiríamos. Sullivan recomenda que nos perguntemos de onde viemos e avaliemos nosso progresso em alcançar nosso objetivo. Essa avaliação nos fará sentir melhor sobre o nosso progresso. Se o perfeccionismo não for diminuído, ele o empurrará para um Loop da Perfeição Infinita, que é como ser arremessado em movimentos rápidos, onde a força da água controla para onde vamos.
Sedução da Demora
SEDUÇÃO | RESULTADO |
“Realmente prefiro planejar.” | Preocupação improdutiva |
“Tenho que me preparar com cuidado.” | Evitar fazer algo |
“Melhor descansar para me aprontar.” | Adiar o esforço |
“Se eu tivesse apenas um pouco mais de tempo, poderia…..” | Mais preocupação, menos esforço |
Pratique a auto-observação.
- Qual o raciocínio acima você usa mais?
- Quão reais e possíveis são suas expectativas?
- Qual porcentagem de tempo você fica no seu pé depois de uma performance?
Nadler, R. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
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